A Borboleta & a Libélula

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Hoje eu vejo vcê, mas eu não reconheço aquela menina. Eu não consigo encontrar um cantinho na sua vida qê eu pudesse me encaixar, mesmo qê vcê não tenha mudado tanto, eu me sinto grande demais pra ocupar lugares tão pequenos. Eu não consigo imaginar um lugarzinho akê na minha vida qê vcê coubesse, prqê eu não sou mais a mesma pessoa. A gente não se entenderia mais, a gente não tem mais os mesmos valores. Desde as coisas qê nos fizeram nos afastar eu percebi qê vcê não era mais a melhor amiga qê eu achava qê fosse. Eu imaginava qê agora nós estaríamos morando uma do lado da outra, casadas, com filhos & uma sendo madrinha dos filhos da outra. Era o qê a gente prometia, mas como a gente ia cumprir essas coisas!? Se vcê não tem casa própria & eu ainda moro com a minha mãe!? Se eu não quero casar, nem ter filhos!? Se eu gosto de ser totalmente livre & vcê faz parte de uma doutrina!? E nem qê isso seja um problema, mas vcê sempre foi 8 ou 80, sempre entrou de cabeça nas coisas & sempre me criticou qndo eu não seguia as coisas qê vcê acreditava. Foi aí qê os nossos caminhos começaram a se divergir. Nem a minha amizade com a sua família perdurou, nem o carinho qê eu sempre tive pelos seus sobrinhos continuou. Eu ainda tenho aquele carinho por vcê, por todas as coisas maravilhosas qê vcê me proporcionou, mas eu sempre segui vcê & eu queria voar com as minhas próprias asas & o voo foi tão lindo qê eu jamais vou querer pousar pra sempre. É como se eu fosse uma borboleta qê voa de flor em flor & vcê aquela libélula qê persegue a mesma luz.

Para YC¹

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